terça-feira, 17 de maio de 2016

eu dou viva
à todas as formas de amor
e a quem não sente atração também.
à todas as expressões de identidades de gênero, 
e a fluidez entre elas. 
dou viva
a aquel@ que sabe que sexo biológico não determina gênero. 

A sociedade constrói a ideia que temos de gênero, e a restringe a uma categoria binária (masculino, feminino), quando na verdade existe um guarda-chuva de possibilidades e expressões. 
Dentro desse binarismo vigente, há uma premissa de que necessariamente o sexo biológico corresponda a identidade de gênero do ser, mas não necessariamente será dessa forma. Há outra premissa que acredita que @s sujeit@s necessariamente sentirão atração por alguém do sexo oposto (heterossexualidade compulsória). 
Essas premissas baseadas em uma construção social alimentada por tod@s acabam por colocar indivídu@s em caixas, classificando conforme a carga social que já vem juntamente ao seu órgão sexual. Por exemplo, a carga feminina, é relacionada a fragilidade, delicadeza, cuidados. Enquanto a carga masculina ( não digo a que os homens trans carregam, pois esses não possuem privilégios tal como homens cis) é carregada de virilidade, insensibilidade, violência.
A carga masculina é detentora de privilégios quando prova a todo momento sua virilidade e quando trás consigo algo que coloque em cheque essa virilidade, é comumente relacionada ao feminino. Diversas categorias associadas ao feminino como, gays afeminados, travestis, transsexuais, sofrem muitos ataques. Ter algo que relacione com o feminino é perder privilégios, pois os privilégios que o masculino possuí são frutos da postura viril, violenta e no medo que causa às oprimidas.

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